sexta-feira, 31 de julho de 2009
Alexander sat down and cried because there were no more worlds to conquer
terça-feira, 30 de junho de 2009
Não vire as costas...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
¿Que es más macho?
quarta-feira, 3 de junho de 2009
And now for nothing remotely different
terça-feira, 12 de maio de 2009
Discipline is his passion
terça-feira, 28 de abril de 2009
I'm the ugliest guy on the lower east side
domingo, 19 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Tout comprendre, c'est tout pardonner...
sexta-feira, 27 de março de 2009
Spring cleaning
sexta-feira, 20 de março de 2009
Jesus loves you (everybody else thinks you're an asshole)
domingo, 15 de março de 2009
Grimm and bear it
quarta-feira, 11 de março de 2009
Bravo!
sábado, 7 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
How are the mighty fallen...
Medo 2
Red Sun
Medo 1 - Down in the desert
Karl went south and walked out on his hometown
He said it was nowhere, he'd find a new job and stay there
Karl went south like he'd fade if he stayed there
It scared him, he felt claustrophobic and needed some air
Something affected him down in the desert
Karl went south with a sigh of relief
Said he'd be happy with anything different at all
Karl went south but he went through the desert
A Mexican influence followed him home in the fall
Karl came back but he isn't the same
He came very quietly, no one was very surprised
Karl came back and he works and he smiles
But if you look closely there's still something scared in his eyes
Não encontrei um vídeo do down in the desert pelos próprios TWR, de maneira que os TONA (um grupo sérvio… estou em boa companhia, no que toca ao meu amor pelos TWR) terão de servir…
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Para as meninas do (outro) Ovo, eis Snake em toda a sua glória
I made this (put me out of my misery)
Pelo mundo fora, de Roma a Fátima, da Etiópia ao Líbano, da Arménia ao México, da China à Austrália, milhões de pessoas reflectem por estes dias no dogma fundamental da sua Fé – o de que, três dias depois de ter sofrido na cruz a morte, Jesus Cristo ressuscitou, abrindo à Humanidade, com o rolar da pedra do Santo Sepulcro, as portas da Salvação na vida eterna. Na base desta crença que se sobrepõe a tudo o que – essencial ou de pormenor – distingue as muitas correntes do Cristianismo, está um facto histórico: o de que, algures entre os anos 26 e 36 da nossa era, um homem que se proclamava filho de Deus, Messias, e conquistara com a sua subversiva mensagem de fraternidade e esperança uma multidão de seguidores, foi condenado por blasfémia e por desrespeito às autoridades romanas, e crucificado em Jerusalém durante a Páscoa. Ponhamos de lado os livros de História, voltemos os olhos para a Bíblia. Diz-nos São Lucas que, à pergunta do tribunal judaico – “És tu o Messias, o filho de Deus bendito?” – Jesus deu a resposta que sabia equivaler à morte. Inquirido por Pilatos, o prefeito romano da Judeia, não lhe deixou alternativa: sim, era rei (de um reino que não era daquele mundo); deprezara a possibilidade que Pilatos lhe oferecera de ter a vida salva… Era uma ameaça tanto para os sumo-sacerdotes do Sinédrio como para Tibério, imperador de uma Roma que viria a tornar-se sinónima de Cristianismo… A morte era o seu destino, e do modo mais infamante: na cruz, ladeado por ladrões… Que assim fosse. Era esse o desígnio, o propósito último, a chave que faria a humanidade compreender o sentido dessa verdade que Pilatos famosamente ignorava… Filho de Deus, Messias, Jesus oferecia a quem o quisesse, homem ou mulher, poderoso ou humilde, livre ou escravo, o mais cobiçado dos tesouros, o bem supremo – a vida eterna sob o olhar de Deus. Não era subversiva, era revolucionária, a mensagem de Cristo. É em memória desses três dias que abalaram o mundo que se enchem do rumor das preces e do fervor da crença, na comunhão com o Salvador, templos pelo planeta inteiro. E, nos corações de milhões de fiéis, nenhuma súplica é por estes dias conturbados mais ardente que a súplica pela Paz...
Foram essa súplica e a esperança que na Páscoa sentimos renascer em nós e à nossa volta que inspiraram a edição 2009 do Ovo Anual em Porcelana de Edições Petra. Apresento-lhe o projecto original do nosso bem conhecido Egypton Navarro para o belo Ovo deste ano: num céu azul recamado de estrelas, voa um bando de pombas brancas – símbolo universal dessa Paz por que tanto ansiamos… O seu exemplar ser-lhe-á remetido dentro de três semanas, salvo indicação em contrário da sua parte. O preço é de 60 €, liquidável, tal como de costume, em três pagamentos mensais de 20 €, debitados directamente no seu cartão VISA. Aplica-se, como sempre, a nossa garantia de quinze dias de satisfação-ou-recolha.
Desejo-lhe, a si, caro amigo, e aos seus, uma Santa e muito feliz Páscoa.
Cordialmente,
Ernst Hoffmann
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
The Birthday Party: memória descritiva
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
P.S.: o Expresso, sempre eructante de informação inútil, fez-me o favor de me pôr a par do nome autêntico do artista falecido, nome que por respeito me abstenho de aqui reproduzir. Lux para sempre!
Fever
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Lebowski
sábado, 7 de fevereiro de 2009
O Aviador
“Weeks after starring in his own story of bravery and heroism, the pilot who safely ditched his jetliner in the Hudson River received a standing ovation Saturday from the audience at a Broadway performance of “South Pacific”.
At the end of the classic revival, the show’s stars introduced Capt. Chesley “Sully” Sullenberger as the pilot who set down the disabled plane within reach of rescue boats last month, saving the lives of all 155 people. A spotlight was trained on Sullenberger in the audience, and the crowd stood, cheered and applauded. The pilot’s wife, Lorrie Sullenberger, began wiping tears from her face. He hugged her, then turned back to the crowd and waved as the cheers grew still louder. The 58-year-old pilot, his wife and their two daughters went backstage after the show and met the cast of the Rodgers and Hammerstein musical, which tells of the romances and heroics of a group of American aviators, nurses and sailors stationed far from home during World War II.
It was an appropriate choice for Sullenberger, who was named best aviator in his Air Force Academy class and served in the military from 1973 to 1980. He flew F-4 Phantom II fighter planes and served as a flight leader in Europe and the Pacific.”
Eu, se fosse o Sully, tinha cuidado. Tanto interesse na sua vida, na sua família, na sua carreira... Tantos jornalistas a “investigarem”, tantos amigos e conhecidos a “testemunharem”... Não hão-de tardar a biografia autorizada, o movie of the week, talvez o blockbuster com o Harrison Ford (que já pilotou o Air Force 1) aos comandos... 58 anos, ainda casado com a noiva original, duas filhas, uma folha de serviços militar que não se limita a ser sem reparo, e um registo na aviação civil agora coroado com uma arriagem perfeita... Ó Sully, quem julgas tu que enganas? Eras o melhor pilotinho da academia e gostas de musicals? Tens duas filhas? De qual gostas mais? E a tua Lorrie, aposto que a chorar está ela habituada... Já agora, tens-te lembrado de declarar os teus rendimentos? Seriamente, já há-de haver quem se pergunte se alguém pode ser imaculado. Nascido por volta de 1950, o nosso Sully tinha 30 anos quando pegou nos comandos de um avião de passageiros: hospedeiras e aviadores, mile-high club... Não há um marido ou colega ciumento, uma co-worker despeitada ou traumatizada por assédios importunos? Para onde voou o Sully? Paraísos fiscais nas Caraíbas, ou então Colômbia, Bolívia, México? O mundo gosta de heróis, mas o que saboreia realmente é o espectáculo que dão quando estão tombados na sarjeta. Até o nome “sully – to make soiled or tarnished, to defile”, prenuncia a queda... Não dou ao herói do Hudson mais que uns meses até a lama começar a salpicar-lhe o nome; ainda o verei – e não sentirei senão pena, enquanto murmuro “I told you so”, claro – a pedir desculpa ao mundo por não ser perfeito...
Yerself is steam
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Todos os nomes
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Se te queres matar, porque não te queres matar?
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Gradualmente, enquanto durava aquela prova de humilhação, eu sentia o meu amor-próprio, já pronto a deixar-me, esbater-se ainda mais, e depois largar-me, abandonar-me por completo, digamos assim, oficialmente. Digam o que disserem, é um momento bem agradável.
Céline, Viagem ao Fim da Noite
É verdade, amigas e amigos. Pouco há que se compare à ablação – cirúrgica ou em resultado de traumatismo – do amor-próprio (agora diz-se auto-estima... também serve) para libertar the subject (Marachuk, John J.) das peias, estorvos e embaraços que as convenções sobre o que é ou não socialmente (e, se calhar, moralmente) aceitável lhe (ao subject) impunham. Mais umas semanas sob a chuva ácida do Freeport, e o Sócrates abandonará quaisquer pretensões de seriedade e transformar-se-á (em obediência ao imperativo Nietzschiano – porra, este custou!), naquilo que é – um rabetolas vaidoso e corrupto. A travessia do Rubicão pode fazer-se por muitos motivos, mas once you’re across, there’s no going back. Há um fim da noite à espera de todos aqueles que o desespero força a dar o primeiro passo (mas o ver nascer o Sol não é garantido a ninguém). A minha viagem, comecei-a há mês e meio – dia 16 de Dezembro to be precise – a arder em febre graças ao H3-qualquer-coisa que a minha Mãe tinha feito o favor de me trazer da Serra da Estrela. A partir daí, desabou tudo (ou seja, colapsou) – deixei de conseguir comer ou fazer ginástica, deixei de conseguir trabalhar, deixei de conseguir impedir-me de passar a meia-dúzia de horas diárias em que conseguia arrancar-me da cama sem a passar (a meia-dúzia) a limpar a casa e a mudar a roupa da cama como um maníaco. Deixei, em suma, de ser o Miguel generoso e enérgico que a vizinhança aprendeu nos últimos anos a admirar e (ouso dizê-lo), amar – o S. Miguel à Lapa – para me transformar num animal doente, ranhoso, suado, cambaleante, de termómetro permanentemente enfiado na boca, coberto de andrajos mal-cheirosos e incapaz de encadear de forma coerente duas ideias simples... Ah, a miséria que é o corpo, com as suas excreções, secreções, exsudações, exigências ridículas de sustento e de repouso, com a sua desavergonhada chantagem sobre a mente – trata de mim ou morre comigo. Um mês depois, o corpo estava mais ou menos reparado – o material tem sempre razão, e a medicina tem ainda limitações que envergonham o engenho humano, Marachuk, John J. died during the procedure... estava funcional, nada mal – mas o meu cérebro estava em plena tempestade, prestes a soçobrar definitivamente nos abismos da loucura. Falava sozinho permanentemente (ao ponto de ficar rouco); passava horas a fazer listas mentais dos medos que me paralisavam – aquilo que os psiquiataras chamam “what if scenarios”: vou a andar na rua... alguém me pede um cigarro... me pergunta como se vai para as Amoreiras... um carro swerves off the road e atropela-me (o que tinha acontecido umas semanas antes)... a fachada do prédio em demolição cai-me em cima... escorrego na puta da calçada portuguesa e dou de vez cabo do meu bum shoulder (o esquerdo)... fico atrás de uma rapariga bonita na fila do Pingo Doce e venho-me... Fico atrás de um gajo bonito na bicha do Minipreço e venho-me... Encontro faces from the past, gente que me conhece os segredos (too many secrets – como no sneakers – mau filme, good line), e sou desmascarado... Enfim, you get the idea... (continua, mas não hoje)