sábado, 28 de fevereiro de 2009

I made this (put me out of my misery)

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá para sempre”. Triunfo da vida sobre a morte, da esperança sobre o medo… Eis o milagre de Cristo, milagre que a cada Páscoa sentimos dar-se em nós: examinamos a consciência, experimentamos a contrição, aceitamos as austeridades da Quaresma, entregamo-nos a uma vida mais próxima do ideal a que aspiramos, o da mensagem de Cristo. Não tardaremos a viver, Sexta-feira Santa, a Paixão; ansiamos por Domingo de Páscoa, pelo júbilo da esperança renovada…

Pelo mundo fora, de Roma a Fátima, da Etiópia ao Líbano, da Arménia ao México, da China à Austrália, milhões de pessoas reflectem por estes dias no dogma fundamental da sua Fé – o de que, três dias depois de ter sofrido na cruz a morte, Jesus Cristo ressuscitou, abrindo à Humanidade, com o rolar da pedra do Santo Sepulcro, as portas da Salvação na vida eterna. Na base desta crença que se sobrepõe a tudo o que – essencial ou de pormenor – distingue as muitas correntes do Cristianismo, está um facto histórico: o de que, algures entre os anos 26 e 36 da nossa era, um homem que se proclamava filho de Deus, Messias, e conquistara com a sua subversiva mensagem de fraternidade e esperança uma multidão de seguidores, foi condenado por blasfémia e por desrespeito às autoridades romanas, e crucificado em Jerusalém durante a Páscoa. Ponhamos de lado os livros de História, voltemos os olhos para a Bíblia. Diz-nos São Lucas que, à pergunta do tribunal judaico – “És tu o Messias, o filho de Deus bendito?” – Jesus deu a resposta que sabia equivaler à morte. Inquirido por Pilatos, o prefeito romano da Judeia, não lhe deixou alternativa: sim, era rei (de um reino que não era daquele mundo); deprezara a possibilidade que Pilatos lhe oferecera de ter a vida salva… Era uma ameaça tanto para os sumo-sacerdotes do Sinédrio como para Tibério, imperador de uma Roma que viria a tornar-se sinónima de Cristianismo… A morte era o seu destino, e do modo mais infamante: na cruz, ladeado por ladrões… Que assim fosse. Era esse o desígnio, o propósito último, a chave que faria a humanidade compreender o sentido dessa verdade que Pilatos famosamente ignorava… Filho de Deus, Messias, Jesus oferecia a quem o quisesse, homem ou mulher, poderoso ou humilde, livre ou escravo, o mais cobiçado dos tesouros, o bem supremo – a vida eterna sob o olhar de Deus. Não era subversiva, era revolucionária, a mensagem de Cristo. É em memória desses três dias que abalaram o mundo que se enchem do rumor das preces e do fervor da crença, na comunhão com o Salvador, templos pelo planeta inteiro. E, nos corações de milhões de fiéis, nenhuma súplica é por estes dias conturbados mais ardente que a súplica pela Paz...

Foram essa súplica e a esperança que na Páscoa sentimos renascer em nós e à nossa volta que inspiraram a edição 2009 do Ovo Anual em Porcelana de Edições Petra. Apresento-lhe o projecto original do nosso bem conhecido Egypton Navarro para o belo Ovo deste ano: num céu azul recamado de estrelas, voa um bando de pombas brancas – símbolo universal dessa Paz por que tanto ansiamos… O seu exemplar ser-lhe-á remetido dentro de três semanas, salvo indicação em contrário da sua parte. O preço é de 60 €, liquidável, tal como de costume, em três pagamentos mensais de 20 €, debitados directamente no seu cartão VISA. Aplica-se, como sempre, a nossa garantia de quinze dias de satisfação-ou-recolha.

Desejo-lhe, a si, caro amigo, e aos seus, uma Santa e muito feliz Páscoa.

Cordialmente,

Ernst Hoffmann

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