terça-feira, 30 de junho de 2009
Não vire as costas...
...à disfunção eréctil. Vim aqui check the action. No action. No problem. E dei de caras, so to speak, com um dos anúncios em que este meu blog é fértil (em geral a produtos de emagrecimento, créditos por telefone, etc.), e que, com a extraordinária afluência de público que o caracteriza, me hão-de em breve tornar rico. "Não vire as costas à disfunção eréctil". É boa. Think about it. Tenho disfunção eréctil - um supônhamos. Sinto-me abatido, na fossa, de crista caída, cabisbaixo (get it?). Entro em negação - seguindo o modelo Kübler-Ross (denial, anger, bargaining, depression, acceptance)... Viro as costas à disfunção coiso... Shit. Cá está ela, à minha frente, como de costume. Virar-lhe as costas é tão difícil como encarar bem de frente furúnculos no rabo. Exige talentos de contorcionista ou de miúda do exorcista. Ou exigiria - lembremos, tratava-se de um supônhamos. Na verdade, essa é uma das poucas disfunções que persistem em escapar-me: se posso queixar-me de alguma coisa, nesse campo (para além de da falta de action), é de hiperfunção eréctil (talvez, come - get it? - to think of it, por causa da falta de action). Priapismo. Sou um sátiro, um verdadeiro deus-pan à espera da sagração da Primavera, cascudo e cornudo, de olhinhos lúbricos sempre alerta, sempre à espreita... Ó ironia cruel, ó Deus-deus que dás nozes a quem não tem dentes... E pronto(s). Melhores dias virão (mas só depois de virem piores).
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