sábado, 24 de janeiro de 2009

Hoffmann, retrato pt.1

A primeira coisa que observei no Sr. Hoffmann, quando o conheci, há sete ou oito anos (atrás, diz-se agora), foi que não tinha olhos. Estavam lá, por trás dos óculos de aros de ouro (agora são de um metal cinzento baço - titânio?), mas não eram olhos humanos: eram duas minúsculas continhas encarnadas, olhos de bicho, olhos de aranha... Ainda hoje, depois de centenas de horas de facetime, de tête-à-tête, depois de mil briefings de inenarrável seca, não sei de que cor são. Sei que não são encarnados (há quem jure que são esverdeados, quem saiba de fonte segura que são azuis...). Eppure...

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